Olívia de Cássia - Repórter
(Texto e foto)
Num debate mais que acalourado, na tarde desta terça-feira, 14, na Assembleia Legislativa, engrossando o coro da oposição às críticas ao projeto do governo (LOA), e à atual gestão da Casa, o deputado Antonio Albuquerque (PTdoB) pediu um aparte à fala do deputado Judson Cabral (PT), e além de criticar o projeto do Executivo, aproveitou para desabafar algumas mágoas e chamar a Operação Taturana, ocorrida em 2007 pela Polícia Federal, quando ele estava na presidência da Casa de Tavares Bastos, de pirotécnica.
O parlamentar do PTdoB disse que os deputados estão na iminência de votar uma peça de ficção (Lei Orçamentária) e disse que deixou de resto nas contas do Poder Legislativo o montante de sete milhões de reais. “Me causa espécie , me chama a atenção que cantem (o governo) em verso e prosa a transparência. Estranho que essa Casa vote a lei sem dela ter conhecimento”, criticou.
SEPULTAMENTO
Albuquerque disse que não pôde participar da audiência pública de segunda-feira, 13, porque estava no enterro do ex-prefeito de Junqueiro, João José Pereira, “meu amigo; minha intenção (se tivesse participado da sessão) era perguntar: por que o mistério sobre essa informação? (QDD), não é uma coisa justa e normal, só quero votar aquilo que tenho noção”, observou.
O ex-presidente da Assembleia Legislativa falou firme e disse que saiu “da presidência da Assembleia de forma tumultuada e gostaria de poder me debruçar a cerca desse assunto” (peça orçamentária). O deputado disse também que o que lhe chama a “atenção é uma mudança da Constituição do Estado. Gostaria que me fosse dada uma cópia do projeto para que eu saiba o que é que vai mudar na Constituição”, disse ele.
Antonio Albuquerque também afirmou na tarde desta terça-feira que vai dedicar seu próximo mandato “a questões administrativas e funcionalidade desse Poder”.
O deputado Judson Cabral, retomou a fala novamente e disse que não vê informações referente ao “contingente do governo, sobre os ativos e inativos” (servidores do Estado). “Na lei delegada passada foi criado um banco de reserva e depois ficamos sabendo que os cargos comissionados foram usados como barganha”, denunciou o petista.
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