terça-feira, 19 de julho de 2011

Revitalização da praça

Fotos http://albaalvesdelima-alagoas.flogbrasil.terra.com.br

Olívia de Cássia – jornalista

A Superintendência Municipal de Convívio Urbano (SMCCU) determinou a retirada dos barracos dos sem-terra erguidos na Praça Sinimbu. A informação é do superintendente Galvacy de Assis, em entrevista à repórter Cláudia Lins, da TV Gazeta, exibida hoje ao meio dia.

Ele argumentou que a Prefeitura de Maceió vai revitalizar a Praça Sinimbu, que atualmente está uma verdadeira bagunça, com barracos armados de sem-terra, feira de automóveis usados, usuários de drogas e toda a sorte de maus-tratos.

É naquela praça onde também está funcionando o artesanato Guerreiros, cujos artesãos foram retirados da orla da Praia da Avenida, vizinho ao Memorial da República, por conta de uma ação judicial, sob a argumentação de que aquela é uma área de marinha.

Os trabalhadores reclamam do local que, que não tem muito movimento para compra de seu material. A praça é inapropriada para esse comércio, devido à presença constante de pessoas desocupadas que vão ao local praticar pequenos roubos.

A Praça Sinimbu, bem como outras da cidade já foi considerada referência no Centro da capital alagoana. É lá que moraram o poeta Jorge de Lima, quando se mudou de União dos Palmares, dr. Antônio Gomes de Barros, pai do ex-governador Manoel Gomes de Barros, entre outras personalidades do Estado.

A Casa do Poeta foi revitalizada, inaugurada, mas pouco se divulga as atividades do local. Ali também funcionam a sede do Incra (Instituto Nacional de Reforma Agrária), o Espaço Cultural da Reitoria, uma Vara Judicial e o TER (Tribunal Regional Eleitoral).

Comerciantes da redondeza já fecharam as portas devido ao descaso com o local, a exemplo da tradicional Pizzaria Sorriso, que servia de ponto de encontro em Maceió na década de 80 e começo dos anos 90, bem com uma farmácia fechou as portas.

Atualmente está servindo de moradia para os movimentos sociais que lutam pela reforma agrária, tem muita fedentina e aspecto sujo. Os movimentos são justos, mas que a praça precisa ser retomada pelo poder público para que seja feita uma boa reforma, isso é fato.


Na Praça da Faculdade outro problema

Outra praça importante da capital alagoana que está entregue à própria sorte é a Praça Afrânio Jorge, conhecida pelos alagoanos como Praça da Faculdade. Ali foram instaladas algumas barracas de venda de lanches e bebidas, mas o descaso toma conta do local.

Moradores e comerciantes reclamam da falta de manutenção da Praça da Faculdade, lugar da festa de Natal e Ano-Novo, onde muita gente se encontrava. Era naquele local onde o professor Pedro Teixeira fazia apresentação de folclore alagoano, isso durante muitos e muitos anos.

Hoje, um dono de um circo que tinha conseguido autorização da Prefeitura para se instalar no local, foi obrigado a desarmar a lona, sob protesto. Ele disse no Programa Fique Alerta da TV Pajuçara, que tinha conseguido alvará, pago todas as taxas à prefeitura, mas mesmo assim recebeu uma terminação de Galvacy de Assis alegando que existe uma lei no município que proíbe que circo sejam armados nas praças.

Eu pergunto: e por que permitiram? E o prejuízo do dono do estabelecimento. O fato é que há uma desorganização total em nossa cidade e é necessário que haja um entendimento dos gestores para que as pessoas não passem por constrangimentos desse tipo.

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