terça-feira, 8 de maio de 2012

Judson parabeniza governo do Estado por enviar projeto que autoriza doação de casas

Foto de Olívia de Cássia-arquivo
Olívia de Cássia -Repórter

O primeiro parlamentar a fazer uso da fala na tarde desta terça-feira, 8, foi o deputado Judson Cabral (PT), presidente da Comissão de Educação da Casa de Tavares Bastos. Ele parabenizou o Governo do Estado pela iniciativa de enviar, para apreciação da Assembleia Legislativa, o projeto de lei que autoriza a doação de terreno para construção de casas na área da Vila Emater, antigo Lixão.

“Quero fazer justiça e parabenizar o governo pelo envio do projeto a esta Casa que beneficiará os moradores da antiga Emater, comunidade do antigo Lixão de Maceió. Quero destacar a importância do projeto , pois são 25 famílias que serão beneficiadas pelo programa Minha Casa, Minha Vida , (do governo federal) e quero fazer justiça pelo lado social que abrange”, disse Cabral.

Por outro lado, o parlamentar fez uma avaliação da situação das escolas do Estado e disse que a reforma das unidades escolares não está andando. “A coisa não está andando na urgência que precisa. Quem está ganhando com isso são as empresas em processo de licitação”, observou o petista.

Judson acrescentou ainda que o calendário escolar alagoano está atrasado e que o ano letivo está comprometido.

“Como presidente da Comissão de Educação, fui procurado por professores que colocaram a situação crítica das escolas. É preciso chamar a esta Casa o ex-secretário de Educação, Rogério Teófilo, para explicar o motivo do atraso e discutir recursos. Espero que o secretário Adriano Soares entenda o papel de fiscalização do parlamento”, finalizou Cabral.

SUMIÇO DE INQUÉRITOS

Já o deputado João Henrique Caldas (PTN) ocupou a tribuna da Casa para criticar a polícia alagoana, com a informação publicada na imprensa, sobre o "sumiço" de mil inquéritos das delegacias.

JHC disse que é preciso investigar o sumiço dos inquéritos e como foi que saíram da delegacia. “A impunidade impera no Estado”, disse o parlamentar. JHC disse também que o Instituto de Criminalística está defasado e que Alagoas abrange mais de 80% dos crimes não elucidados.

Outra reclamação do jovem deputado alagoano foi com relação a necessidade de policiais nas ruas. Disse que o assunto já foi discutido na ALE, mas que a polícia investigativa (Polícia Civil) não foi.

“O Brasil já dispõe de aparelhos tecnológicos que ajudarm na elucidação dos crimes e em Alagoas há um atraso”, disse o deputado.

Em aparte, o deputado Antonio Albuquerque (PTdoB) lembra de um projeto de lei de sua autoria que prevê a divulgação de relatório analítico das atividades de segurança pública e indicadores de violência nas áreas urbanas.

"Esse projeto contribuiria para a área de segurança. Mas apesar disso, o governo vetou a matéria", criticou.

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