segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Eu sou o que sou...


Olívia de Cássia - jornalista

Eu sou o que sou, não adianta querer negar, querer ser outra pessoa. Sei que não sou uma mulher suficiente, perfeita, completa. Sou confusa, cheia de sentimentalismos, de imperfeições, que às vezes me tornam um ser muito frágil.

Fazendo uma retrospectiva da minha vida, eu já cometi muitos erros, todos eles querendo acertar, mas foram pequenos ‘deslizes’, que só afetaram a mim. A maioria dos meus desatinos foi por amor, mas nada que pudesse comprometer a minha felicidade.  

Já amei demais, não nego isso.  Errei por amar demais, por me entregar de corpo e alma: mais alma do que corpo e esse sentimento às vezes a gente acha sofrido e amolecido. Amei muito e incondicionalmente.

Sofri, sonhei, chorei, fiz poesias, me descabelei, adoeci por causa dos meus amores e tentando acertar, à minha maneira, eu errei mais do que devia. Eu não soube conduzir minha vida com a maturidade devida, de maneira que tudo fosse mais ameno, menos dolorido naquele tempo de desamor.

Não deveria ser assim, mas a gente só aprende quando amadurece. Eu posso ter cometido todas as loucuras, mas todas elas aconteceram por amar demais, por querer ser uma pessoa autêntica, não igual aos outros.

 Eu quis para mim o amor que muitos não acreditam, que às vezes desdenham, o amor dos romances, que a gente aprende nas grandes histórias de amor. Mas na vida tudo é mais real do que as fantasias que a gente alimenta.

Muito mais do que os sonhos que a gente vai acumulando na adolescência e na juventude. Já tentei ser diferente, posso dizer que hoje sou mais forte, mais centrada, mais feliz. Ainda bem que  pelo menos isso a maturidade nos traz. Boa noite e boa semana para todos!

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