segunda-feira, 3 de agosto de 2015

No bairro de Ipioca, moradores reclamam do lixo e esgoto no meio da rua

Carro de coleta do lixo não passa 

em localidade, causando 

transtornos à população


Olívia de Cássia - Repórter
Apesar de ser um bairro histórico e o local onde nasceu o segundo presidente da República, marechal Floriano Peixoto, o bairro de Ipioca, no Litoral Norte de Maceió, precisa de um olhar especial do poder público municipal. Na praça central e na Igreja Nossa Senhora do Ó estão sendo feitas obras de restauração, mas muitas ruas do bairro ainda estão sem calçamento e sem recolhimento do lixo.
O esgoto aqui é no meio da rua, não tem drenagem da água e nem esgotamento adequado”, observa o presidente da Associação de Moradores do bairro, Jasiel Pontes. (Fotos: Paulo Tourinho)
É o caso da Rua Antônio Vieira de Barros, conhecida como Grota do Facão, onde há muito lixo acumulado nos terrenos e sem coleta, causando muita fedentina; prejudicando os moradores e causando doenças de pele nas crianças. O esgoto também corre na rua a céu aberto.
O lixo está causando muitos problemas para os moradores; não é por falta de comunicação, já foram feitos vários comunicados à prefeitura.
“O lixo está causando muitos problemas para os moradores; não é por falta de comunicação, já foram feitos vários comunicados à prefeitura. O esgoto aqui é no meio da rua, não tem drenagem da água e nem esgotamento adequado”, observa o presidente da Associação de Moradores do bairro, Jasiel Pontes.
Segundo ele, é preciso que seja feito o sistema de tubulação, para que a água possa escoar de maneira adequada e não prejudicar a vida dos moradores. “Se a prefeitura quer cobrar IPTU que cobre, mas contanto que preste um serviço de qualidade à comunidade: calce a rua, faça o recolhimento do lixo no dia certo, pois aqui moram seres humanos que precisam de respeito; é isso que os moradores querem”, observa.
Segundo ele, é preciso que seja feito o sistema de tubulação, para que a água possa escoar de maneira adequada e não prejudicar a vida dos moradores.
O mau cheiro provocado pelo lixo na Rua Antônio Vieira de Barros é insuportável. “Nós queremos que a Slum (Superintendência de Limpeza Urbana de Maceió) venha aqui e faça um serviço de qualidade e coloque no local um suporte para a comunidade colocar o lixo, ou então contrate garis comunitários para fazer a limpeza. Nós estamos pagando impostos altos; eu pergunto: até quando vamos ficar nessa situação precária?”, indaga.
A moradora Francidália Ferreria, conhecida na comunidade como Chiquinha, observou que a situação na rua está horrível: “Moro com meu esposo, meus filhos, netos e meu pai idoso, que toma remédio controlado. O mau cheiro é triste, tem dias que meu pai fica sufocado. É lixo por todo canto, até bicho morto tem aí dentro”, observa a moradora.
A moradora Francidália Ferreria, conhecida na comunidade como Chiquinha, observou que a situação na rua está horrível
Dona Chiquinha disse ainda que tem dias que ninguém aguenta almoçar, por conta da fedentina provocada pelo acúmulo de lixo. “Muitas doenças estão aparecendo nas crianças; meu neto está com os pés estourados e pessoas da vizinhança já tiveram a Zica”, disse ela.
Dona Chiquinha disse ainda que tem dias que ninguém aguenta almoçar, por conta da fedentina provocada pelo acúmulo de lixo.
Marta Cistina é outra moradora da região que falou à reportagem sobre as dificuldades passadas pela comunidade. “Moro aqui há dois anos e eu acho isso um absurdo; nós não somos porcos, pagamos os impostos, como todo mundo. Somos trabalhadores e esse descaso não pode acontecer”, avalia.
Segundo Marta, “quando é época de eleição, aparece vereador aqui, não vou citar o nome, cada um prometendo tudo de bom, pedindo voto à comunidade; depois que passa a eleição, somos esquecidos; aqui não tem um container de lixo: os dias de passagem são segunda, quarta e sexta, mas o caminhão não entra por conta da rua esburacada; para passar um carro é difícil. Outro dia adoeceu um tio meu que está acamado e a ambulância não pôde passar; tiveram que fazer o atendimento em casa”, ressalta.
Marta Cistina é outra moradora da região que falou à reportagem sobre as dificuldades passadas pela comunidade.
Marta Cristina disse ainda que é preciso que o poder público tome uma providência a respeito desse descaso: “Os vizinhos não dormem, não comem: o esgoto a céu aberto não é só aqui nessa rua, tem outras também, a mesma situação. Cada vez mais o povo não tem onde colocar o lixo e joga aí; quando eles jogam os animais mortos a gente tem que pagar para alguém cavar buracos do outro lado para enterrar, porque ninguém suporta o fedor”, destaca.
Marta Cristina disse ainda que é preciso que o poder público tome uma providência a respeito desse descaso
A moradora ressalta ainda que se não for tomada uma providência imediata a respeito do problema do lixo, a população tem que fazer um protesto, para ver se a solução chega ao local e o problema do lixo seja resolvido com a colocação do container, entre outras questões.
"Não podemos ter medo de falar e ficar calados diante disso. É preciso reclamar; veja só esse mau cheiro que está aqui. Isso é uma falta de respeito com os moradores. "
“Não podemos ter medo de falar e ficar calados diante disso. É preciso reclamar; veja só esse mau cheiro que está aqui. Isso é uma falta de respeito com os moradores. Quando chove isso aqui fica tudo alagado passando lixo, a gente fica nadando na lama e dizem que vão resolver e não resolvem nada; o tempo está passando”, reclama.
http://www.1momento.com.br/noticias/cidades/no-bairro-de-ipioca-moradores-reclamam-do-lixo-e-esgoto-no-meio-da-rua

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