quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Jornalista mambembe, Mário Lima inova e diz que onde tem cultura ele está

Olívia de Cássia - Repórter\ Primeiro Momento


O jornalista Mário Lima, atualmente como free-lance, está fazendo incursos culturais em feiras e eventos. Mário já foi repórter sênior de vários jornais no Estado, trabalhou na assessoria do Governo e agora está apostando em cultura.

Segundo ele, a ideia dos quadrinhos foi  influenciada na decoração de casas populares nas periferias do interior, onde se  vê aqueles quadros com imagens da família, misturados com santos.. Foto: Paulo Tourinho

 A reportagem o encontrou com um box na Festa Literária de Marechal Deodoro, onde falou de suas atuais atividades. Agora está fazendo incursões culturais em feiras e eventos, onde expõe CDs de rock in roll e discos de artistas da MPB que não se encontra facilmente nas lojas, ou quadrinhos com fotos de artistas, fazendo uma mistura, um caldo de cultura.
Segundo ele, a ideia dos quadrinhos foi influenciada na decoração de casas populares nas periferias do interior, onde se  vê aqueles quadros com imagens da família, misturados com santos.
“A concepção é colocar três quatros quadrinhos nos cantos de parede; um ensaio tipo interior de Alagoas, onde você mais vê um santinho, um pai, uma mãe, uma foto antiga, aí eu pensei em fazer: agora faço uma coisa mais moderna com arte pop, com símbolos icônicos, atores e atrizes de cinema, pintores. Chama-se ‘quadritos’; eu já registrei, o nome é meu”, observa.
Mário Lima diz que é mambembe: “Estou sempre em feiras, vou começar este domingo na praia fechada da Pajuçara, comecei na Praça do Centenário, no projeto da Prefeitura; sempre estou levando. Sou um guerrilheiro cultural, onde tem espaço eu estou chegando”, comenta.
No espaço, além dos CDs e outros itens de cultura, Mário expôs seu livro que lançou ano passado, sobre o jogador Mané Garrincha.
“Conto a história do seu Amaro, que era o pai dele, índio de Quebrangulo, a ancestralidade do Garrincha não fui eu quem descobriu, foi o Rui Castro (escritor e jornalista), que é o grande biógrafo de Garrincha, que escreveu a Estrela Solitária, fui atrás desses lugres, fui a Quebrangulo para ver se achava alguma pista do pai dele; Águas Belas”, explica.
O jornalista conta que fez um ensaio biográfico para um curso de especialização da pós-graduação em Jornalismo Esportivo, do Instituto Pitágoras de Belo Horizonte e terminou virando livro. “Dessa minha busca que é mais um tributo pois eu sou botafoguense roxo e terminou o livro de uma tese de pós graduação”, finaliza.. 


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