domingo, 15 de maio de 2016

De uns tempos para cá...

Por Olívia de Cássia

Querido Diário, bom dia. De uns tempos para cá ando introspectiva, pensando na vida e no tudo que ela me trouxe. Não posso dizer que eu seja uma mulher igual às que conheço, mas ninguém é obrigado a ser cópia dos outros.

Mas eu não me dobro e não me curvo às imposições. A rebeldia é e sempre foi a minha marca principal: discordar de algumas ideias do senso comum e não me conformar com a opressão, o desamor e as injustiças.

Sempre tive esse direcionamento em minha vida, desde que fui assimilando as primeiras concepções de vida e desde a infância fui percebendo as injustiças do mundo.

A luta pelos direitos das mulheres foi uma questão que sempre acompanhei de perto, desde a adolescência e nunca me conformei  com o conceito atrasado e retrógrado de que a mulher teria que ser subserviente e escrava do lar e que o casamento na igreja seria um destino selado.

Para mim deveria ter restaurantes comunitários e lavanderias da mesma forma, onde pudéssemos fazer as nossas refeições, sem que precisássemos perder tempo com afazeres domésticos e ao invés disso, usaríamos o nosso tempo para a preparação intelectual e cultural, para viver a vida, enfim.

Estamos vivendo no país  um momento  crítico, uma volta ao século XIX, em ideias, concepções, com o golpe de estado que foi dado na presidente Dilma pelos partidos que fazem oposição ao seu governo.

E como disse o internauta Osmar Dos Santos Lima, Dilma é uma mulher de fibra e eu  votei nela por conta do apoio do Lula; “agora caso precise votarei pela pessoa honesta que é, e ainda farei campanha”, observou.

“Aos meus amigos, colegas e familiares que não gostam da Dilma só lamento por vocês, prefiro votar em uma mulher honesta, que votar nos barões da política alagoana, e outros ratos em geral”, disse ele.

Respeito todos os meus amigos que pensam diferente de mim, mas não é possível que tanta gente conceituada como filósofos, jornalistas, economistas, governos internacionais, artistas de primeira monta estejam fazendo avaliações erradas a respeito de tudo o que estamos vivendo. Prefiro seguir e assimilar o que dizem e estar desse lado.

Um dos exemplos do que afirmo acima é o de um dos mais influentes juízes da Europa, em entrevista ao jornalista Paulo Moreira Leite, do site Brasil 247. O magistrado espanhol Baltasar Garzon, o mais novo integrante da relação de juristas de prestígio reconhecido que têm críticas à Operação Lava Jato -- e também denuncia o impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Segundo ele, o processo de impeachment de Dilma é uma farsa, com uma  finalidade política evidente.. “Num país onde todos os partidos estão envolvidos em esquemas de corrupção, você não pode optar por um investigar apenas um deles, o Partido dos Trabalhadores. Ou investiga e pune todos os implicados, ou fará um trabalho que não tem a ver com Justiça mas com política”, pontuou.

Outra questão apontada é que se o afastamento da presidente tivesse sido por conta das pedaladas,  e o movimento que foi às ruas pelo impeachment fosse contra a corrupção, eles estariam batendo panelas e na rua contra Temer, que nomeou sete ministros envolvidos em irregularidades, inclusive um advogado do PCC.


Sem contar a seleção do ministério que não tem uma mulher, nenhum negro. Total exclusão. Só tolos, ingênuos e desinformados manipulados pela mídia acreditam nisso. E o pior é que já têm um pensamento construído e não adianta a realidade mostrar o contrário do que pensam. Analisam apenas o que é bom para o seus status quo e o resto que se dane. 

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